Começando um novo espaço no blog, o Aperitivos, em que vou postando vídeos, provavelmente da música com que estou obcecado no momento, junto com algumas informações sobre o cantor e a música em si.
E para abrir, uma música de 1928. Sim, 1928. Escrita por Cole Porter para o musical Paris e foi interpretada pela primeira vez por Irène Bordoni, uma atriz francesa da Brodway. Cheia de duplo sentido (a expressão do it é basicamente um eufemismo para, como diz a Wikipédia, "a relação sexual". A letra chega a ser bizarra, cheia de comparações e exemplos sugestivos. Um exemplo é essa parte: "Birds do it/Bees do it/Even educated fleas do it" Nos países de língua inglesa, é comum explicar às crianças sobre sexo falando de abelhas e pássaros como eufemismos (a abelha colocando o pólen nas flores sendo a fecundação e o pássaro colocando ovos como a ovulação). Admito que a parte das moscas educadas ainda me confunde um pouco.
Coloco aqui a versão de Alanis Morissette, por dois motivos; a qualidade do som é uma das melhores, e não é uma versão ao vivo, coisa que me irrita muito. E também porque foi a primeira com que me deparei. Mas existem inúmeras versões, como a punk de Joan Jett e Paul Westerberg, a de Ella Fitzgerald, uma das maiores cantoras de jazz que conheço, a versão em português de Chico Buarque e Elza Soares, entre outros. A música do White Stripes Forever For Her (Is Over For Me) também faz algumas referências ao original.
Sem mais delongas, o vídeo.
Ilustração perfeita do fato de que, se bem empregado, o "efeito-chiclete pode ser maravilhoso".
ResponderExcluirApesar das entrelinhas serem sugestivas, essa música conseguiu ser linda em sua simplicidade em lhe dar com o assunto.
Amei versão, não a conhecia.
Aliás, parabéns pelo blog. Verdadeiramente ótimo.
Posso dizer que estou orgulhosa? (: