Imagine a cena; um artista frustrado, sentado no chão com o seu violão na mão, desesperado atrás de uma nova melodia. Algo original, diferente de tudo existente antes. Ele experimenta. Sai algo similar ao riff de Purple Haze num ritmo mais lento. Tenta uma sequência de acordes. Muito parecido com Something Stupid. Imagina uma batida. A esperança cresce. Ele tamborila. Não, é a mesma batida de Papparazzi. E a ideia surge.
Ele muda o dedilhado, criando um riff mais simples e muda o tom. Depois passa direto pra sequência de acordes, aumentando a velocidade. E quando chega no refrão, ajusta o ritmo a uma batida mais grudenta.
Excitado com a criação, ele continua. Um solo explosivo surge. Logo a música está finalizada.
A letra. A letra! A inspiração foge. E ele se lembra de algo que tinha escrito a pouco tempo atrás. Ele revira as gavetas atrás do caderno, logo achado debaixo da cama. Ele começa a tocar e encaixa a letra na melodia. Sim, é perfeito!
Ele sorri satisfeito consigo mesmo. Arranca a folha do caderno e a guarda junto com a partitura em uma pasta vazia, recém-comprada. E volta a seu violão.
É assim que se cria um estilo musical.
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