Sucesso e talento.

Músicas irritantes.Infelizmente elas estão aí. Vão desde sucessos pegajosos que irritam mais que tudo (vide o tal do Rebolation) a coisas estranhas que tentam passar por música (e absurdamente conseguem). Uma que me irrita profundamente é o tal tecnobrega, com que tenho que conviver aqui no Pará. Outra é o "happy rock". Mas um moleque chamado Justin Drew Bieber ganha disparado.
Não é preconceito. Juro que não é. Me obriguei a ouvir, pela primeira vez, o sucesso dele, Baby. E a minha opinião sobre ele continuou a mesma. Projeto de rapper que no meio do caminho decidiu (ou decidiram por ele) posar de príncipe encantado. E deu no que deu. Mas, vamos por partes.
A música, o talento musical. Ou a falta dele. As músicas não têm nada que justifique esse alvoroço todo das fãs. Pra mim, justifica é o alvoroço das pessoas que o odeiam. É simplesmente irritante ouvir aquela voz fininha gritando Baby, baby, baby/Ooohh! com uma batidinha fraca e boba, mesmo pros padrões de modinhas adolecentes.
As letras. Ou melhor, a habilidade de composição. Eu devo dizer primeiramente que desconfio de todo e qualquer crédito dado à músicas nos dias de hoje (vale lembrar que muitos artistas, mesmo não tendo participado do processo de composição, tem seu nome como co-compositor). E vamos encarar, mesmo que ele tenha composto todas as músicas, isso só mostra que ele é um péssimo compositor. Só pra não voltar pra Baby, aqui vai o refrão de Never Say Never:
 
I will never say never! (I will fight)
I will fight 'til forever! (make it right)
Whenever you knock me down,
I will not stay on the ground.

Primeiro que, rimar "never" e "forever" é uma das coisas mais batidas, assim como "ground" e "down". E mesmo ignorando isso, porque eu pessoalmente acredito que coisas batidas, quando bem utilizadas, são uma maravilha, o verso todo é simplesmente clichê, totalmente previsível.
E a fanfarra que as fãs fazem por ele! Não é normal. O que é que o cabelo dele tem demais? Sério! Qualquer um que tenha chapinha consegue o mesmo. O que, ele é bonito? Ele, do altos dos seus 16 anos (ou 17, sei lá, não preciso disso na minha cabeça), parece ser dois anos mais novo que eu, sendo que eu sou dois anos mais novo que ele. O corpo dele, a mesma coisa. Ele nem passou pela puberdade direito.
E só pra completar, ele é uma jogada de marketing. A pose de malandro dele, misturada com as músicas de sentimentalismo chiclete, foi criada justamente pra atrair as meninas passando pela adolescência. E é o que acontece. A facilidade com que essas meninas parecem ser influenciadas não é normal. O português delas também não. E isso não se restringe ao país. Quem tem um básico de inglês na cabeça pega um monte de erros nos comentários do vídeo Baby no YouTube. Chega a dar medo.
Já disse e vou dizer de novo. Nao é preconceito, não é implicância. Eu abomino qualquer um que fique fazendo piadinhas depreciadoras sobre ele, especialmente as que envolvem alguma coisa sobre ele ser gay (99% segue essa linha). Se não tem o que falar, fica de boca fechada. Se só tem porcaria pra falar, costura ele de uma vez. Mas eu simplesmente não aguento o cara.
Pronto. Falei (ou escrevi). Acho que precisava disso. Sei lá, o texto é muito grande, e é pra isso que o blog serve, né?

2 comentários:

  1. Oi,

    sou o Vinícius. Aquele do letras.com. eu li seu artigo e concordo com várias coisas q vc escreveu. desejo o sucesso do seu blog.

    Parabéns

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  2. Ha! Meu primeiro comentário! LOL
    Mas obrigado por ter lido, que bom que gostou :)

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